Tempos novos que pedem hábitos novos. Só com um grande sentido de comunidade, de compreensão e colaboração conseguiremos que a reabertura das Igrejas e Capelas seja um processo tranquilo. Veja todas a mudanças que serão necessárias.
Orientações para reabrir
Os tempos que vivemos são inesperados, cheios de desafios e de mudanças. A pandemia do novo coronavírus obriga-nos a tal. Como Igreja, nos espaços eclesiais, não estamos isentos a essas mudanças. Elas requerem de todos nós a cabal compreensão da gravidade da situação e dos riscos que enfrentamos e, ao mesmo tempo, a integral cooperação e colaboração do maior número de pessoas. Da nossa parte, não esperamos outra coisa dos paroquianos que procuram nortear a sua vida por Jesus Cristo, na pertença, pelo Batismo, à Igreja Católica.
Tudo o que fazemos é em nome da responsabilidade e do bem comum, assim como da solidariedade e da fraternidade, como bases da comunidade cristã. A vida, a saúde pessoal e pública são bens a proteger e a cuidar. A defesa da vida em todas as fases e circunstâncias é, e continua a ser, para a Igreja, princípio fundamental.
Os nossos Bispos, em sintonia com as directrizes das autoridades de saúde, elaboraram um vasto conjunto de Orientações para a retoma do culto público que está definido para 30 de Maio. Já as publicamos no nosso site e a sua leitura continua a ser fundamental até porque são elas a base que norteia a nossa ação.
A partir dessas Orientações, como Párocos ao serviço desta Paróquia, estamos a providenciar todos os procedimentos necessários para que a reabertura das nossas igrejas para oração individual ou celebração comunitária seja segura para todos. Só assim, poderemos enfrentar e superar esta pandemia que ainda infecta e continua a ser letal.
Que ninguém duvide que todas as mudanças que apresentamos são necessárias e bem ponderadas. Todas elas serão avaliadas consoante o decurso evolutivo da pandemia.
Que mudanças vão acontecer?
Desde logo, mudanças comportamentais de cada pessoa ao nível da prática sacramental e do culto público. As igrejas adotarão medidas de proteção e segurança, com rigor e responsabilidade, que passam pela limitação da lotação dos templos a um terço da sua capacidade. Esta limitação passa por garantir o distanciamento físico de 2 metros entre as pessoas
Para se perceber mais claramente o que isto significa: na Igreja Nova de S. José poderão estar, no máximo, 86 pessoas na assembleia. Com estas limitações teremos de controlar o acesso à Missa e isso far-se-á por inscrições, como se dirá adiante.
Ainda em relação ao comportamento individual está estabelecido como obrigatório o uso de máscara no interior das igrejas.
Todas as igrejas estarão munidas de sinalética apropriada de orientação e deverão ser desinfetadas várias vezes ao dia e, sobretudo, no final de cada celebração. Na entrada haverá gel desinfectante para as mãos.
Em todas as celebrações dominicais haverá uma equipa de acolhimento que orientará as pessoas e supervisionará o cumprimento destas medidas estabelecidas. Além disso, cada celebração contará com o número indispensável de ministros da liturgia (sacristão, leitor, cantor, acólito, ministro extraordinário da comunhão).
Que Missas teremos?
Mesmo com a consciência que todas as Missas terão de ser celebradas pelos Párocos, mantemos o mesmo número de ao Domingo, mudando horários e locais. Ao sábado deixamos de celebrar Missas associadas à Catequese no Sagrado Coração de Jesus e nas Capelas. À semana passamos para a Igreja Nova as duas celebrações diárias e passamos também a celebrar semanalmente em cada Capela. A escala fica assim:
Ao Domingo
8h, Matriz
9h30, Igreja Nova
10h30, SCJ
12h, Igreja Nova
15h, SCJ
19h, Igreja Nova
Ao Sábado
18h, Matriz
19h, Igreja Nova
Segunda a sexta-feira
9h e 19h, Igreja Nova
Nas Capelas
Segunda-feira, 18h, Santo Ovídio
Terça-feira, 18h, Pardelhas
Quarta-feira, 18h, Fábrica do Ferro
Quinta-feira, 18h, Cisterna
Sexta-feira, 18h, Granja
Em todas estas celebrações, horários e locais, observam-se as medidas de segurança e proteção já anunciadas.
Que Igrejas estarão abertas?
Durante a semana, a Igreja Nova abrirá para as Eucaristias da manhã e da tarde. Os horários de abertura serão reduzidos.
A Igreja Matriz passará a abrir diariamente em horário mais reduzido apenas para a oração individual. A celebração dos funerais com Missa Exequial continuará a ter lugar na Igreja Matriz.
Como se poderá fazer a inscrição prévia para a Santa Missa?
Para garantir que as assembleias de Domingo ou da Semana não superam a lotação anunciada, como atrás se disse, será obrigatória a inscrição para reserva de lugar em cada Missa. Essa inscrição terá de ser por feita telefone ou na internet, por meios e em horários que anunciaremos oportunamente.
Atenda-se a que a própria inscrição obedecerá a regras, sobretudo, que possibilitem a participação inclusiva a todos. Não havendo requisitos prévios para a participação, esta pode ser condicionada tendo em conta diversos factores.
E as intenções de Missa já marcadas?
Como até aqui, os Párocos celebrarão diariamente por todas intenções que as pessoas já marcaram ou venham a marcar na Paróquia. Se alguma pessoa pretender alterar alguma das intenções já agendadas terá de o fazer, telefonicamente, com os Párocos.
É importante que se perceba que a intenção marcada não garante lugar na assembleia. A obrigatoriedade de inscrição é para todos, tenham ou não intenção marcada.
3 C’s: Comunidade! Compreensão! Colaboração!
Estes três C’s são fundamentais perante este conjunto de alterações, como dissemos, ponderadas e assumidas. Continuaremos a ser a Comunidade que Deus nos pede se formos capazes de viver a Compreensão e a Colaboração! É óbvio que tudo isto é tão novo para os párocos como para os paroquianos. Estamos, obviamente, a zelar pela segurança e pela saúde integral de todos.
Queremos, com os nossos Bispos, apelar à consciência responsável das pessoas que se sentem doentes, assim como dos fiéis pertencentes a grupos de risco que não frequentem a Santa Missa, pelo menos, numa primeira fase. Registando-se evolução mais favorável da pandemia este conselho pode vir a ser alterado, como, aliás, todas as medidas que apresentamos.
Já sabemos que não havendo possibilidade da participação ao mesmo tempo de todos os que costumavam participar na Santa Missa, sobretudo nas várias assembleias dominicais, asseguramos que continuará a haver a transmissão na televisão e sempre que nos for possível, na internet.
Também pedimos às pessoas que têm a possibilidade de participar na Missa à semana que possam “ceder” lugar nas Missas de Domingo aos que, por razões de trabalho, estão impossibilitados de participar à semana. Será um belíssimo gesto!
As Missas à semana nas cinco Capelas têm também o intuito de “descongestionar” a eventual procura da Missa dominical. Mas também nelas se aplicam as mesmas medidas de segurança.
Finalizando: Estava longe do nosso pensamento que alguma vez pudéssemos ter que vivenciar tempos assim. Mas, na verdade, não podemos viver outro, porque não se pode viver um tempo que não existe. Só podemos viver o tempo presente com a realidade que ele acarreta e com as circunstâncias que o fazem. Unidos, com responsabilidade, com seriedade, com consciência cívica, com espírito colaborativo, entreajuda e, acima de tudo, com muito amor fraterno – aquele Jesus nos mandou viver diariamente – podemos enfrentar os tempos que aí vêm para todos nós.
Contamos com todos e com cada um.
Os Párocos
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