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Mesa redonda online refletiu “comunicação da e na Igreja”

Joaquim Franco, P. Paulo Terroso e P. Marcelino Ferreira foram os intervenientes da sessão moderada por Carlos Rui Abreu






No passado dia 16 de Março decorreu uma mesa redonda online, no âmbito da comemoração dos 70 anos do Boletim Igreja Nova, com a presença do jornalista Joaquim Franco, do Diretor do Departamento da Comunicação Social da Diocese de Braga, Pe. Paulo Terroso e do Dinamizador do projeto "Laboratório da Fé", Pe. Marcelino Paulo.

Na sessão moderada do jornalista Carlos Rui Abreu, as primeiras intervenções reconheceram a importância da comunicação da e na Igreja e, ao mesmo tempo, evidenciaram riscos e conflitos vários decorrentes sobretudo da celebração sacramental participada pela mediação tecnológica e sem a presença física e corpórea.

Joaquim Franco começou por relevar dimensões importantes da comunicação, introduzindo e problematizando a questão da comunicação do fenómeno religioso. Para o jornalista da TVI não se pode confundir pregação e comunicação e isso obriga a Igreja a saber-se situar como promotora do espanto e da admiração, se quer manter-se relevante no mundo da comunicação. Num “mundo digitalizado” reconhecido essencialmente pela imagem, o grande desafio para a Igreja é criar mecanismos para tornar visível o Invisível, mostrando que a religião tem influência na vida das pessoas e sendo capaz de gerar e mudar comportamentos.

Por seu turno, o Pe. Paulo Terroso reconheceu dificuldades inerentes à comunicação e defendeu a necessidade de uma linguagem mais “terra a terra” que tem no Papa Francisco um excelente expoente comunicacional. A Igreja deve ser capaz de contar boas histórias que sejam capazes de produzir uma notícia que chegue ao coração das pessoas, destacou o sacerdote que é responsável pelo Jornal Diário do Minho.

O dinamizador do “Laboratório da Fé” defendeu a necessidade de um “olhar cardiográfico”, que ama e que cuida e que impede a “miopia existencial”, a expressão do Papa com a qual se critica a indiferença que impede de ver. O Pe. Marcelino Ferreira não é favorável à opção de replicar sem qualquer critério as ações presenciais no digital e sobretudo as sacramentais. O que defende é uma ousadia que leve a procurar, na imensidão de possibilidades, meios de evangelizar com recurso ao digital, para que a Igreja continue a ter voz, a ser escutada.

A sessão contou com um espaço de diálogo e debate, a partir de questões lançadas pelos participantes, através dos comentários no Facebook e no Youtube, onde a mesa redonda foi transmitida e acompanhada.


Equipa Arciprestal de Comunicação




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