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Eu, Tu, Ele, Nós… Nunca estamos sós

Vozes Plurais - Junho 2022

Rezemos pelas famílias cristãs de todo o mundo, para que com gestos concretos vivam a gratuidade do amor e a santidade na vida quotidiana.


Cada família é como cada pessoa, única e irrepetível. Quando estamos com outras famílias podemos ver as particularidades da nossa, a nossa como espaço e tempo de habitar, solidariamente, entre outros, também pessoas únicas e especiais, todos diferentes, cada um com os seus talentos, todos unidos por laços fortes de amor e partilha. Ninguém é perfeito e todos temos as nossas características, dependendo do contexto pode ser uma virtude ou um defeito! Assim, também são as famílias. Não existem famílias perfeitas, cada uma é e existe à sua maneira. Ainda bem que as famílias são espaço de desafio e fragilidade, pois desta forma podemos crescemos e caminhar juntos. Não uns à frente e outros atrás, mas lado a lado com Deus, nunca sós.

A ausência nunca é motivo de não estar em família, mesmo longe continuamos unidos nos bons e maus momentos. Quando um está doente ou fragilizado, mais idoso ou ainda criança, a família está reunida tanto em oração como em zelo para que todos se ajudem e protejam.

Quando nos perguntam quem somos, muitas vezes dizemos logo, sou filho de … ou da família… e dizemos os nomes da nossa família. Por vezes, a família tem muitos nomes e nomes fora do vulgar. Ela é também lugar de memória e de história. As diferentes gerações dão-nos a conhecer um passado, que se vive no presente e que se projeta para o futuro.

Temos orgulho no nome da nossa família e não suportamos quando alguém mancha o seu nome. É vulgar, por vezes, ouvir dizer que há ovelhas negras na família. Mas isso não é o que Deus Pai nos pede, Ele pede que sejamos amigos, que nos amemos e que amemos em especial aqueles com quem podemos ter algum problema ou atrito. No fundo, somos todos filhos de Deus, irmãos. Mais que os laços de sangue é a grande família de Deus, que ama e perdoa, que se reúne e comunga o Corpo e Sangue de Cristo.

As festas, os nascimentos, os batizados, os casamentos, os aniversários, bodas de prata, bodas de ouro, festas de família mais ou menos alargada, são ocasião de reunião e celebração. Mas também a doença, a ausência, a separação, a dor, a tristeza, as hospitalizações, as operações, a morte são igualmente ocasião de partilha e união.

Maria, José e Jesus são o modelo da Sagrada Família. O serviço, o trabalho, o amor, a fidelidade, a confiança e a atenção ao outro. Sempre que abraçamos a vocação “ser família” devíamos colocar como regra de vida “fazer o outro feliz mais que eu próprio”. A Sagrada Família era assim.

Queremos agradecer pela família que temos, que somos e pedir por todas as outras, certos de que somos todos Família.

Digamos sim ao amor e ao perdão. Sejamos família, na tristeza e na alegria, todos os dias das nossas vidas.







Conceição Novais / Adelino Gomes

ENS GMR 16



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